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Mostrando postagens de setembro, 2011

Vafþrúðnismál (Os Dizeres de Vafþrúðnir)

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Vafþrúðnismál (Os Dizeres de Vafþrúðnir) é o terceiro poema da Edda Poética. No inicio temos os diálogos de Óðinn e Frigg e depois Óðinn e o gigante. Esse poema tem uma rica descrição da cosmogonia nórdica que também foi usado por Snorri em sua Edda em Prosa. O poema está preservado no Codex Regius e parcialmente no AM 748 I 4to. Vafþrúðnismál Óðinn disse: 01 - "Me de seu conselho agora Frigg, porque eu desejo ir até o sábio Vafþrúðnir. Eu estou muito ansioso para trocar velhos conhecimentos com o todo-sábio jötunn." Frigg disse: 02 - "Eu aconselho você ficar em casa, Herjaföðr*, na terra nos deuses, pelo que sei nenhum jötunn é tão poderoso como Vafþrúðnir." Óðinn disse: 03 - "Eu tenho amplamente vagado, ousando muitas proezas, freqüentemente desafiando os Regin*; agora Eu preciso saber como Vafþrúðnir vive em seu salão." Frigg disse: 04 - "Então viaje em segurança e retorne depois em segur...

Þrymskviða (A Canção de Þrymr)

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Þrymskviða (A Canção de Þrymr) é um dos poemas mais famosos da Edda Poética. O mito nórdico teve popularidade duradoura pela Escandinávia e continuou sendo contado e cantado em diversas formas até o século 19. Þrymskviða 01 - VingÞórr* estava furioso. Quando acordou seu martelo tinha desaparecido. Sua barba tremia* e seu cabelo eriçou. O filho de Jörð* começou a procura-lo. 02 - Essas são as primeiras palavras que ele falou: "Ouça-me Loki, para o que eu vou lhe falar. Ninguém sabe ainda em lugar algum no céu ou na terra que o martelo do Áss* foi roubado." 03 - Eles foram para o belo lar de Freyja: e primeiro falou com ela nessas palavras: "Você irá me emprestar seu casaco de penas*, Freyja, de forma que Eu possa encontrar meu martelo?" Freyja disse: 04 - "Eu darei isto a você mesmo se fosse feito de ouro ou prata." 05 - Então o casaco de penas zumbiu e Loki voou até que ele saiu de Asgarðr e chegou...

Þórsdrápa de Eilífr Goðrúnarson

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Þórsdrápa de Eilífr Goðrúnarson (Traduzido por Marcio Alessandro Moreira ) O Þórsdrápa ("Louvor a Þórr") é um poema escaldico escrito pelo poeta Eilífr Goðrúnarson, que relata a viagem de Þórr em direção a Jötunheimr para se encontrar com o gigante Geirröðr. Este poema é notável pela criatividade e no uso dos complexos Kenningar ("Conhecimentos"). A Edda em Prosa também faz menção a esse poema, na qual aparece com algumas diferenças. O poema Þórsdrápa é datado aproximadamente do fim do século 10 d.C. (entre 990-1000 d.C.). Nada se sabe sobre Eilífr, exceto que ele seria um dos poetas da corte de Hákon, o Jarl, segundo o Skáldatal. Þórsdrápa 01 - Encorajando* o abatedor da linha dos deuses que voam das rochas*, rico era Loptr* em mentir, o pai da linha do mar*, para deixar o lar; o tentador da mente* disse que os verdes caminhos, ao guerreiro do trovão de Gautr*, aquele que não é fiel*, levaria em direção ao mu...

Skáldskaparmál (Linguagem da Poesia)

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Skáldskaparmál (Linguagem da Poesia) é a terceira parte da Edda em Prosa de Snorri Sturlusson e consiste de um diálogo entre o Jötunn Ægir e Bragi, o Deus poeta. Bragi ensina os significados dos kenningar sobre várias coisas usadas na mitologia e na arte poética dos escaldos para Ægir. Skáldskaparmál 01-04 01 - Ægir viaja para Ásgarðr. Um certo homem era chamado Ægir ou Hlér. Ele habitava sobre a ilha que é chamada Hlésey (Læsso) e era profundamente versado em magia. Ele tomou o caminho para Ásgarðr, mas o Æsir já tinha previsão de sua jornada e ele foi recebido com alegria, todavia muitas coisas foram mostradas através da mágica ilusória. No entardecer, quando era a hora de beber, Óðinn tinha espadas tão brilhantes no salão que a luz irradiava delas e nenhuma outra iluminação era usada enquanto eles se sentavam para beber. Então os Æsir tinham instituído o banquete, e nas altas cadeiras se sentavam os doze Æsir que eram de...